pôneis embebedados na rua que saltou do carro pesado de laticínios da avó boa,
desse mundo condenado, as pernas machucadas e o braço ainda afagando meia dúzia de equinos
naquele estouro de poste, asfalto brilhante, botas lambidas, rosto sem um olho,
o canto perdido de um cão albino do bairro no tumulto da morte
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