quinta-feira, 20 de março de 2014

piscina sem cavalos.


o pedreiro remendava a parede que na minha cabeça fazia parte do lombo acinzentado do weimaraner da vizinha de coluna torta, sempre vestida em um colete. eles em um filme de ação, o cão sem costas porque em uma construção tudo se perde, a dor dela repontada nos joelhos de bailarina morta. falavam dos volts perdidos em uma mão sardenta. bang-bang, o estouro da água.
como o tio da avó que em 1920, na aparição de quatro cavalos, deixou um bilhete de aniversário para a mãe com os presentes bambeados de sono.

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