terça-feira, 14 de junho de 2016

coney island


a alegria que estala sob as botas novas,
não é tempo de furação, 
milhas de luzes, de crianças, 
cães em agasalhos marítimos.

os seus braços longos e um parque com sereias de caudas roxas
então, não é tempo de blecautes,
o carrossel gira e sobrevoa os zunidos da península,
mil orlas de ventos, plásticos mágicos vindos da coreia, da china,
olhos turquesa de cavalos de uma pérsia inventada.

de quando a montanha-russa de madeira,
navios de gritos e seu sorriso da infância,

testamento de peixes-fluorescentes, plumas de dinossauros,
já é hora de pousar a perna, de colecionar espinhas,
medulas em veraneio, galopes de mil sonhos.






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