quarta-feira, 28 de junho de 2017

nem quatro galgos em pares com renas natalinas pousariam como nós naquela praça de turistas ambulantes

e por uma estampa confeitada da catedral, nádegas duras de uma viagem de mil galopes,
nem quatro galgos em pares com renas natalinas pousariam como nós naquela praça de turistas ambulantes,
volta e meia, uma bizâncio de pedras e armas,
por quilômetros, fagulhas de gengivas, ancas de estátuas e, se parávamos: retratos, crianças, hinos de caravanas mongóis,
você cortava o tino do mundo, o dorso do monumento apanhava as tintas de tecidos,
carteado de pontos náuticos, 
você dançava dentro de todos os casarões, bolhas de risos da minha garganta fria 
o quase dedo, ponta de dedo, sombra de nariz na versão tártara da floresta de ursinhos,
agora sabíamos das bombas, dos crustáceos, do afluente do neva,
enquanto crescia a pequena coleção de registros dos cachorros da cidade,
escutava as gangorras, as crianças empacotadas em suas vozes trinadas de pôneis estrangeiros (quase as mesmas vozes das fitas perdidas do meu primeiro gradiente)
e mesmo do azul da cortina acarpetada, o colossal dos rostos em nesgas de cabelos brilhantes





Um comentário:

  1. Como é bom encontrar, quase sempre, um cachorro aqui outro ali nas minhas andanças, meio perdida meio encantada, por esses labirintos menezes-lu.

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