domingo, 24 de junho de 2018

cavalos amansados por uma velha de anágua quase véu


apanhar órgãos com uma tigela,
adota o carrossel, ali, sem chuva
com os cavalos amansados por uma velha de anágua quase véu
ainda na quaresma, três cursos de rios mornos, galinhas ciscando musgos e besouros
e, pela pressa da pele,
seu medo da falta dos avós.
aquela criança de canto estridente, abdômen machucado não esquece do mofo,
não esquece do alçapão, nem da planta-mato ali da sala
busca no armário fantasmas de patins
nada está a salvo
atira água, sabão, choro
volta. 


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