flotilha

acúmulo de desgaste no tapete, quatro olhos perpetuados em sapatos comprados antes da páscoa de dois mil e quatro quando a doença afinada com as pernas povoou com sequências de pancada a permanência no quarto arestado ainda austero, de roupas fugidas. atingiam o catálogo de crimes da cidade pelos passos apertados confundidos na semelhança das botas que esburacavam a ladeira com as pontas agudas do ir embora enfraquecido, sem confissão em torno da casa acreditada redenção. em sete minutos o braço da margot como uma mola contida manipula o cenário do ataque naquela reação sem quebras. de novo, desistindo do nada alvejado no gesto boca-sangra-lábio para impedir o carro de arrancar fronteiras, chegar no cúmulo da outra cidade com nome de animal recolhido antes das nove. é bem possível, basta puxar o canto para atravessar a casa inteira.